Português (Brasil)

Deputados de Rondônia assinam CPI do INSS, Fúria acelera pré-campanha, Lupi sem culpa no cartório

Deputados de Rondônia assinam CPI do INSS, Fúria acelera pré-campanha, Lupi sem culpa no cartório

A íntegra da coluna redigida por Herbert Lins

Compartilhe este conteúdo:

Por Herbert Lins

Lupi deixou o cargo de ministro da Previdência Social sem culpa no cartório

CARO LEITOR, primeiramente, não podemos fazer pré-julgamento e depois acredito na presunção da inocência, por isso preferi aguardar o desenrolar dos fatos em relação ao escândalo do esquema de fraude bilionária no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) por meio de descontos em aposentadorias e pensões – Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, provocando a queda do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, na última sexta-feira (2). A queda de Lupi representa a 11ª troca de ministros do governo do presidente Lula (PT). Em publicação no X, Lupi disse que "tomou a decisão de deixar o ministério com a certeza de que seu nome não está citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS". Quando Lupi tomou conhecimento das fraudes, ele encaminhou as denúncias à Polícia Federal (PF) e, por enquanto, não existem indícios de sua participação direta, portanto, ele deixou o cargo de ministro da Previdência Social sem culpa no cartório.

Entregou

Carlos Lupi entregou o cargo de ministro da Previdência Social depois que conversou com o presidente Lula (PT) na sexta-feira (2). Segundo fontes em Brasília, Lula não gostou como Lupi reagiu ao escândalo do esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Deixou

Carlos Lupi já tinha comandado o Ministério do Trabalho no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ele deixou a pasta a pedido depois de ter sido alvo de diversas denúncias, como a de se beneficiar de convênios irregulares do seu ministério com ONGs na época.

Articula

O ex-ministro Carlos Lupi é presidente licenciado do PDT, partido que comanda desde junho de 2004, após a morte de Leonel Brizola. Com a saída de Lupi do ministério da Previdência Social, Ciro Gomes articula para o PDT deixar a base do governo do presidente Lula (PT), porém, é muito improvável que isso aconteça.

Descontos

A investigação apura um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões entre 2018 e 2024 dos assegurados pelo INSS por iniciativa de associações e sindicatos. Estima-se que os valores descontados somem R$ 6,3 bilhões, mas ainda não está claro quanto desse montante foi obtido ilegalmente.

Investigação

Os descontos tiveram início no primeiro ano do governo dos ex-presidentes Michael Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Por sua vez, continuou no governo do presidente Lula (PT) mediante denúncias em relação aos descontos indevidos, daí eu pergunto: Por que não houve investigação no governo Bolsonaro?

Parlamentares I

Em defesa do governo do presidente Lula (PT), parlamentares do PT alardeiam que o esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS foi implementado durante os governos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Parlamentares II

Os parlamentares do PT esqueceram de dizer que o volume desviado de descontos nas aposentadorias e pensões cresceu fortemente a partir de 2023 e que a diretoria do INSS deixou de adotar medidas efetivas para interromper os descontos, segundo a própria Polícia Federal e CGU.

Vergonha

Não é de hoje que os governos do PT gostam de fazer descontos nas aposentadorias e pensões dos velhinhos. No governo anterior do presidente Lula (PT), ele aprovou uma lei que faz desconto previdenciário dos aposentados, ou seja, de quem já contribuiu volta a contribuir depois de aposentado. Como diz Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”

Imposto

Depois do escândalo do INSS envolvendo sindicatos e associações, o governo do presidente Lula (PT) deve frear suas pretensões de ressuscitar o imposto sindical. Inclusive, quem defende a volta do referido imposto é o ministro petista Luiz Marinho do Trabalho.

CPI

Os parlamentares da extrema-direita ligados a Bolsonaro buscam associar o escândalo do INSS apenas ao governo do presidente Lula (PT) e já protocolaram na Câmara dos Deputados um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o esquema de fraudes no INSS.

Negar

Falando em CPI, causa-me espécie os parlamentares do PT, PCdoB, PV, PSOL, Rede e outras legendas progressistas negarem apoio à CPI do INSS para investigar o roubo aos aposentados e pensionistas assegurados pelo INSS. Nem mesmo para tentar demonstrar, como dizem, que é culpa dos governos anteriores ao governo do presidente Lula (PT).

Silvia

A deputada Silvia Cristina (PP), ao contrário das fake news dando conta de forma mentirosa de que ela não assinou a CPI do INSS, ela assinou sim o requerimento e das 185 assinaturas, o nome dela figura como o 121º nome assinado.

Assinou

Na lista divulgada, quem também assinou a CPI do INSS foram os deputados federais Maurício Carvalho (União Brasil), Fernando Máximo (União Brasil), Coronel Chrisóstomo (PL), Thiago Flores (Republicanos) e a deputada Cristiane Lopes (União Brasil). Não encontramos o nome do deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) e Eurípedes Lebrão (União Brasil) até o fechamento da coluna.

Mosquini

Falando em Lúcio Mosquini, na sexta-feira (2), ele divulgou nas redes sociais sua assinatura eletrônica na CPI do INSS. Por conta do feriadão, a lista de assinaturas pode não ter sido atualizada. Neste caso, o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) se junta aos parlamentares rebeldes dos partidos da base governista que votam contra a orientação do governo.

Samuel I

O advogado e ex-candidato a prefeito Samuel Costa (Rede) defende que as investigações sejam rigorosas no tocante aos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. Ele também defende a CPI do INSS para investigar as responsabilidades de cada governo em relação a fraudes na seguridade social do país.

Samuel II

Para Samuel Costa (Rede), é inexplicável a decisão do Diretório Nacional do PDT de indicar Wolney Queiroz, que respondia pela Secretaria Executiva do Ministério da Previdência Social - o nº 2 da pasta, como substituto de Carlos Lupi. Neste caso, é trocar seis por meia dúzia.

Trabalhador

Impressionante a quantidade de pessoas presentes à 1ª Festa do Trabalhador realizada no último dia 1º de maio no Espaço Beira Rio em Cacoal. O evento foi organizado pela equipe do prefeito Adailton Fúria (PSD) e idealizado pelo deputado estadual Cássio Gois (PSD). Segundo os organizadores, reuniu mais de 20 mil pessoas em uma noite de celebrações e premiações.

Agenda

O prefeito Adailton Fúria (PSD) participou no final de semana do 1º Festival de Inverno de Costa Marques, da Cavalgada de Santa Luzia D’Oeste e do 15º Barco Cross em Jaru. Ele está com agenda de pré-candidato ao governo nas eleições de 2026 e, em todos os eventos, já era chamado de governador por lideranças políticas e populares.

Mentoria 

Falando em Adailton Fúria, ele que pretende disputar o Palácio Rio Madeira nas eleições de 2026, contactou o marqueteiro Marcelo Vitorino – já conhecido em Rondônia – para contratar mentoria em Marketing Político e Eleitoral. Vitorino deverá novamente participar das próximas eleições majoritárias em Rondônia.

Curso

A Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Porto Velho, que tem à frente como diretor o renomado advogado Manoel Verissimo, abriu inscrição para o minicurso gratuito com o tema “Comunicação Estratégica no Mandato”, que acontece no próximo dia 08 de maio, das 08h às 18h. O curso será ministrado por Ivan Lara.

Sério

Falando sério, os governos petistas são marcados por escândalos como o Mensalão, Petrolão, Escândalo da Eletrobras, Fundos de pensão, quebradeira dos Correios e, agora, o escândalo do Descontão no INSS. Daí eu pergunto: Por que demorar tanto para implodir o esquema bilionário de cobrança indevida no INSS, que chega a R$ 6,3 bilhões, iniciado desde os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro?

Compartilhe este conteúdo: